Postado em 17/05/2020
Por Rainey Marinho
"Poesia"Amor de coqueiro
O vento Nordeste sopra intenso,
sacolejando as palhas dos coqueirais,
que resignados e a contragosto
bailam à lua o seu requebro involuntário.
Triste a sina de ser coqueiro
fustigado sem temperança pelo sol,
astro-rei do dia e pela negra noite,
que em seu breu traz ventania.
Não tem braços para o enlace,
fita abraços aos fins de tarde,
sombra e refúgio para afadigado...
Continuar lendo
83 Visualizações
Comentários (1)